domingo, 1 de setembro de 2013

Midi à Paris*

*Meio-dia em Paris



Foi mais ou menos nesse horário que cheguei aqui. Depois de nove horas de voo de Belo Horizonte até Lisboa, quatro horas de fuso horário, três de espera no aeroporto, duas e meia até Orly, mais uma hora de fuso, quarenta minutos de ônibus até o centro e dez minutos de táxi até o destino final. Dois anos depois de ter dito "au revoir la France". Menos de dois meses após o tão esperado e-mail do Celsa.

Fazia sol, não estava nem quente nem frio e a torre (Eiffel) brilhava pra mim na linha do horizonte. Mesmo assim, eu só quis dormir (com 12 meses pela frente, pude me dar esse luxo). Por enquanto, estou hospedada no 15eme, pertinho do champ-de-mars, no apartamento de uma moça simpática que estudou no Celsa e agora mora em Londres (viva o Facebook!). Fica no segundo andar, porta da direita, mas o elevador é tão pequeno que achei mais prudente colocar as malas e subir de escada. Deu certo.

Em mais ou menos dez dias mudo pra Montrouge, na periferia. Fica a umas duas avenidas de Paris, dez minutos a pé, três de metrô. Vou morar com dois brasileiros (viva mesmo o Facebook!), o Fabio e a Flávia. Não que tenha sido fácil achar moradia em Paris, mas depois de várias tentativas frustadas, a sorte resolveu me ajudar. O apartamento é grande, o quartier é bem simpático e vamos alugar direto com o proprietário. Alegria, alegria, alegria.

Como as aulas só começam dia 16, tenho ainda duas semanas de turista pela frente, enquanto resolvo uma coisinha aqui e outra ali (abrir conta no banco, fazer o cartão do metrô).  Aos poucos também vou me acostumando com a diferença de horário e com essa história de ter sol até as 21h. Já comprei um chip de celular, dei entrada no pedido da carte de séjour, comi framboesa, passeei às margens do Sena, fui à Apple Store e ganhei um iphone novo (porque o wi fi do antigo não funcionava mais), subi até o segundo andar da torre pela escada, andei do 15eme até quase na Opéra e, claro, peguei o metrô errado. A meta agora é dormir, acordar e almoçar de acordo com o horário local. E que venham as aulas!

p.s.: ok, eu me rendo, os parisienses são mesmo muito mal-humorados. Já passei maus bocados na loja de celular e no guichê do metrô, mas juro que em Lyon era diferente...

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